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Festival Varilux 2018 - A Troca de Rainhas.

  • Beatriz Cristina
  • 20 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura

Publicado em Cinéfilos - Jornalismo Júnior, em junho de 2018.


Participando do Festival Varilux de Cinema Francês, o filme Troca de Rainhas (L´Échange des Princesses, 2017) é um drama histórico ambientado na França do início do século XVIII e adaptado do livro histórico de Chantal Thomas, L´Échange des Princesses (2013).


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[Divulgação/HIGH SEA PRODUCTION ET SCOPE PICTURE]

O ano é 1721, Felipe de Orléans, regente da França, decide uma aliança entre França e Espanha para chegar a uma possível paz entre os reinos que estavam enfraquecidos pela guerra. Felipe realiza dois casamentos arranjados entre sua filha, Louise-Élisabeth d’Orléans, de 12 anos, com o herdeiro do trono da Espanha, e de seu filho Luís XV, de 11 anos e herdeiro do trono francês, com a Infanta da Espanha, Anna Maria Victoria, de 4 anos. Essa brusca mudança causada na vida de monarcas tão jovens levam-nos a um lugar estranho com pessoas desconhecidas, precisando se adaptar à nova realidade e conviver com o fato de serem moedas de troca no jogo político.

 Anna Maria Victoria (Juliane Lepoureau) e Louise-Élisabeth d’Orléans (Anamaria Vartolomei) são algumas das poucas personagens que possuem algum carisma e personalidade que conseguem ser sentidos e compartilhados pelo público. Isto porque todos os personagens masculinos retratados de modo não muito bem desenvolvido, possuindo quase todos um gênio arrogante e sisudo.  


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[Divulgação / Gilles Porte, AFC]

Apesar da produção impecável da caracterização dos personagens e cenário, a trama e fala dos personagens se desenvolvem monotonamente e com pouca emoção, estáticas, deixando até mesmo os momentos influentes na trama como algo sem muita grandiosidade. Para tentar compensar, o filme se utiliza do recurso do movimento de câmeras, como uma rápida dinamização do olhar, mas que também acaba se perdendo por causa desse desenvolvimento monótono. A abordagem dos fatos históricos, tanto no contexto geral como o pessoal, acaba sendo superficial, pecando em abordar aspectos com mais ênfase alguns pontos, como as relações amorosas e a própria guerra inserida do contexto, que poderiam “dar um gás” no enredo. A produção teve todos os elementos que poderiam cativar mais o espectador nas suas 1h40 de duração, mas acabou desgastando a produção.

Confira o trailer:


 
 
 

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