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Reestruturação de ônibus afeta a população.

  • Beatriz Cristina
  • 12 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de jan. de 2019


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Mudanças nas linhas de ônibus - Edição: Daniel Terra

As mudanças ocorridas nas linhas da EMTU e o edital de consulta pública para reorganização dos ônibus municipais de São Paulo mostram que usar o transporte coletivo ainda é um problema para os moradores da São Remo.

De acordo com o edital lançado pela SPTrans, das 146 linhas da Zona Oeste, 46 poderão sofrer alterações. bEntre elas, as rotas 775V-10, 8707-10, (criada em uma reorganização anterior) e 719R-10 poderão ter seus itinerários reduzidos ou divididos em duas outras. Desta forma, o percurso feito por uma linha será feito em duas, sendo preciso pegar duas conduções. O objetivo da Prefeitura é controverso, aumentando o número de empresas de transportes e de sua cobertura, mas diminuindo o número de linhas e ônibus em circulação.

Enquanto isso,as linhas da EMTU 840 (Osasco Term. Metropolitano Luiz Bortolosso-Km21 /São Paulo - Metrô Butantã) e 61 (Carapicuíba- JD. Guapiuva / São Paulo - Metrô Butantã) estão sendo alternativa para os moradores que precisam chegar até o Metrô Butantã. Apesar de serem mais caras que as municipais, possuem menores intervalos de tempo e levam os moradores a procurar outras opções de transportes para a estação.

Em resposta, a SPTrans informou que o edital divulgado em seu site esteve em consulta pública até o dia 5 de março e que a fase atual é de análise e incorporação de diversas sugestões apresentadas. No início de abril será publicado o Edital já modificado pela incorporação das sugestões e trazendo novas alterações. Os novos contratos das empresas deverão ser assinados em junho. Após esse período, terá ainda seis meses para a assinatura da nova Ordem de Serviço e, só depois dessa é que terão início as modificações que forem mantidas, as quais deverão ocorrer ao longo de 36 meses. Além disso, garantiu-se que qualquer alteração só ocorrerá a partir de 2019.

Enquanto essas mudanças ainda não começaram, os sãorremanos reclamam dos antigos problemas das linhas da região e da falta de solução deles pela SPTrans e pelas empresas dos coletivos. O aumento de R$ 0,20 no preço das passagens não foi acompanhado pela melhoria na qualidade do serviço prestado: “Nos ônibus cheios, os homens vêm querendo encoxar e nós metemos o soco”, “Tá tudo muito ruim!” disseram Waldete e Samanta que trabalham como auxiliares de limpeza e, assim como a maioria dos entrevistados, reclamam dos apertos, do assédio e da falta de educação dentro dos ônibus.

 
 
 

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